Esta queda foi uma resposta direta aos receios de um abrandamento da economia global, que poderiam levar a uma redução na procura por energia.

O gatilho para este movimento foi o relatório de emprego dos EUA, cujos números abaixo do esperado foram interpretados como um sinal de enfraquecimento económico. No final da tarde europeia, o preço do barril de Brent, referência para a Europa, deslizava 2,79%, para 65,12 dólares. Já o crude WTI, negociado em Nova Iorque, registava uma queda ainda mais pronunciada, de 3,06%, para 61,54 dólares. A tendência de baixa já se fazia sentir desde o início do dia, com o Brent a negociar em torno dos 66,7 dólares, mas a queda intensificou-se após a divulgação dos dados norte-americanos.

A análise da MTrader aponta que “os preços do petróleo sentiram essa pressão [dos receios económicos], acabando por derrubar o setor Energético”.

Este movimento reflete a elevada sensibilidade do mercado petrolífero às perspetivas de crescimento económico global, uma vez que uma menor atividade industrial e de transportes se traduz diretamente numa menor procura por crude.