A EDP Renováveis (EDPR) foi mesmo o título que mais subiu entre os constituintes do índice PSI. A EDPR fechou a sessão a ganhar 1,21%, atingindo os 10,00 euros por ação, enquanto a sua casa-mãe, a EDP, registou uma subida mais modesta de 0,37%, para 3,749 euros.
O desempenho positivo destas empresas foi notório desde a abertura dos mercados, altura em que já se encontravam entre as poucas cotadas a negociar no verde.
Esta resiliência pode ser atribuída ao caráter mais defensivo do setor das 'utilities' e ao forte interesse dos investidores em ativos ligados à transição energética, que são vistos como apostas de longo prazo, menos suscetíveis à volatilidade do ciclo económico de curto prazo. A performance positiva surge também num contexto em que analistas, como os do Goldman Sachs, identificam a EDPR como uma das empresas que poderá beneficiar dos investimentos necessários para renovar os sistemas elétricos e prevenir futuras crises energéticas.
Assim, enquanto os setores financeiro e petrolífero foram fortemente penalizados pelos receios macroeconómicos, o setor elétrico demonstrou ser um porto seguro para alguns investidores.














