O desempenho foi largamente sustentado pela valorização acentuada das ações da Mota-Engil, após o anúncio de um novo contrato no Brasil.

O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI, iniciou a semana com uma nota de otimismo, negociando consistentemente em território positivo. No arranque da sessão, o índice registou uma subida de 0,20%, alcançando os 7.719,64 pontos.

A força motriz por detrás deste desempenho foi inequivocamente a Mota-Engil, cujo disparo nas ações, motivado por um novo contrato, "ajudou o PSI a começar a semana em alta" e acabou por "beneficiar o PSI" de forma geral.

No entanto, o sentimento positivo não foi unânime entre todas as cotadas do índice.

Enquanto a Mota-Engil liderava os ganhos, outras empresas como a Semapa, com uma subida de 1,24%, e os CTT, com uma valorização de 0,70%, também contribuíram para o saldo positivo na abertura. Em contraste, várias empresas de peso negociavam em baixa, incluindo a Sonae, que quebrava 0,31%, a Jerónimo Martins, com uma descida de 0,27%, e a REN, que desvalorizava 0,17%, juntamente com a Altri e a EDP. Esta divisão no mercado demonstra que, apesar da tendência positiva do índice geral, o otimismo estava largamente concentrado em torno da notícia da Mota-Engil, em vez de um movimento de alta generalizado e setorial.

O desempenho do PSI reflete, assim, uma forte dependência do desempenho de uma única cotada, ilustrando como eventos corporativos específicos podem ter um impacto desproporcional num mercado de menor dimensão, especialmente quando o contexto europeu mais amplo também se mostrava favorável.