O otimismo é alimentado pela crescente expectativa de que a Reserva Federal (Fed) irá proceder a um corte agressivo das taxas de juro na sua próxima reunião.
O S&P 500 negociou próximo do seu máximo histórico, acima dos 6.500 pontos, enquanto o Nasdaq superou os 21.835 pontos.
O motor deste otimismo são os recentes dados económicos, nomeadamente do mercado de trabalho, que apontam para um abrandamento. Esta perda de dinamismo é interpretada pelos investidores como um sinal de que a Fed terá margem para uma política monetária mais expansionista para estimular a economia, havendo mesmo quem aponte para um corte "jumbo" já na reunião de 17 de setembro. Henrique Valente, analista da ActivTrades, comenta que, apesar das incertezas, "os índices dos EUA têm beneficiado da perspetiva de uma Fed mais acomodatícia e de um dólar mais fraco". O analista acrescenta que "o mercado continua a apoiar-se no dinamismo das grandes tecnológicas, que têm liderado os ganhos com a narrativa da inteligência artificial".
Esta resiliência, sustentada pelo consumo e pelos fluxos de capital, tem sido suficiente para suportar os índices mesmo num ambiente de incerteza política e comercial.













