Este otimismo, centrado no setor tecnológico, contrastou com a queda do industrial Dow Jones, refletindo a reação dos investidores a novos dados económicos e a movimentos expressivos de empresas individuais.
O S&P 500 registou um ganho de 0,30%, fechando em 6.532,04 pontos, após ter alcançado um máximo intradiário de 6.555,97 pontos. De forma semelhante, o Nasdaq, índice de alta tecnologia, avançou 0,03% para 21.886,06 pontos, tendo superado a marca dos 22.000 pontos durante a negociação pela primeira vez.
Em contrapartida, o Dow Jones Industrial Average recuou 0,48%, fixando-se nos 45.490,92 pontos.
O principal catalisador para os ganhos nos índices tecnológicos foi a subida acentuada das ações da Oracle, que dispararam na sequência de previsões otimistas de crescimento. Adicionalmente, os investidores reagiram positivamente aos dados da inflação ao produtor (IPP) de agosto, que recuou inesperadamente 0,1% em comparação com o mês anterior, contrariando as expectativas de um aumento de 0,3%. A taxa anual de 2,6% também ficou abaixo do previsto.
Analistas, como os do BCP, consideram que estes números reforçam a perspetiva de que a Reserva Federal (Fed) poderá proceder a um corte nas taxas de juro na sua próxima reunião, pois sugerem um abrandamento das pressões inflacionistas.
Henrique Valente, analista da ActivTrades, reforça esta visão, afirmando que “o mercado continua a apoiar-se no dinamismo das grandes tecnológicas, que têm liderado os ganhos com a narrativa da inteligência artificial”.
Este cenário de possível flexibilização monetária parece sobrepor-se às preocupações com um mercado de trabalho menos robusto, indicado por revisões em baixa nos dados de criação de emprego.













