No entanto, este otimismo foi rapidamente contrariado.
Segundo analistas, a queda subsequente foi provocada por uma combinação de tomada de mais-valias e, crucialmente, pelo aumento de posições curtas. O fundo britânico Marshall Wace reforçou a sua aposta na queda das ações da empresa, comunicando uma posição curta de 0,6% do capital. Este fundo junta-se a outros especuladores, como a Muddy Waters, que também mantém uma aposta negativa na construtora.
Apesar desta pressão, a empresa apresenta um desempenho anual positivo, com uma valorização acumulada de cerca de 65% em 2025, e resultados financeiros robustos. A Mota-Engil reportou o seu “melhor resultado de sempre” no primeiro semestre e uma carteira de encomendas que atingiu os 14,7 mil milhões de euros. O CEO, Carlos Mota dos Santos, tem destacado a capacidade da empresa em assegurar grandes contratos, como o da linha de Alta Velocidade em Portugal, questionando: “Se a engenharia portuguesa é reconhecida como sendo de excelência lá fora [...], porque não colocar esse know-how, essa experiência, ao serviço de Portugal?”.













