Num aparente paradoxo, esta notícia negativa para a economia foi recebida com euforia em Wall Street.

A lógica do mercado é que um mercado de trabalho frágil torna quase inevitável que a Reserva Federal proceda a um corte nas taxas de juro para estimular a atividade económica. Conforme resumiu Jose Torres, da Interactive Brokers, os dados "reforçam as probabilidades de uma baixa da taxa de juro de referência até ao fim do ano e mesmo depois". Esta perspetiva sobrepôs-se a outros indicadores, como os dados da inflação, e tornou-se o fator dominante na tomada de decisão dos investidores, explicando o forte impulso comprador que levou os índices a máximos históricos.