A decisão foi tomada num contexto de atenção à trajetória da inflação na Zona Euro e a desenvolvimentos políticos em França. Numa decisão sem surpresas, o conselho de governadores do BCE optou pela manutenção da política monetária, confirmando as previsões da esmagadora maioria dos analistas.
Os mercados já davam como certo que o BCE manteria as taxas em 2%, permitindo que o foco do dia se concentrasse nos dados económicos provenientes dos Estados Unidos. A instituição, liderada por Christine Lagarde, referiu que, embora os níveis de inflação para o ano corrente sejam ligeiramente superiores aos estimados em junho, a inflação subjacente ('core') está em linha com as projeções. Mais importante, o BCE considera que o quadro inflacionista geral está alinhado com o seu objetivo de crescimento de preços a longo prazo. Esta comunicação foi interpretada como um sinal de estabilidade e previsibilidade, contrastando com a crescente expectativa de uma mudança de rumo por parte da Reserva Federal dos EUA. A ausência de surpresas na política monetária europeia contribuiu para um ambiente de negociação calmo no continente, com os investidores a aguardarem as declarações posteriores da presidente Lagarde para obter mais pistas sobre o futuro.













