O foco principal está na Reserva Federal dos EUA (Fed), da qual se espera um corte nas taxas de juro.

O sentimento positivo foi generalizado em toda a Europa, com os principais índices a registarem ganhos.

O DAX alemão subiu 0,40%, o CAC 40 francês valorizou 0,92% e o IBEX 35 espanhol ganhou 0,55%.

Segundo analistas do Millennium Investment Banking, o desempenho do mercado francês foi notável, uma vez que “os ganhos da Thales, Kering, STMicroelectronics, SocGen e LVMH a ofuscarem o corte de rating de crédito do país, por parte da Fitch, de AA- para A+”. Em contraste, Portugal viu a sua notação de crédito elevada pela mesma agência de A- para A, um fator que reforçou a confiança. A bolsa de Lisboa acompanhou a tendência europeia, com o índice PSI a fechar com uma subida de 0,24%, para 7.766,91 pontos.

Entre as ações em destaque estiveram a Mota-Engil, que subiu 1,59%, a Semapa, que ganhou 1,46%, e o BCP, que avançou 0,47%.

A semana é dominada pela expectativa em torno das decisões da Fed, do Banco de Inglaterra (BoE) e do Banco do Japão (BoJ). A expetativa consensual do mercado, conforme referido pela research do Millennium, é que a Fed proceda a um corte de 25 pontos base, enquanto os outros dois bancos centrais deverão manter as suas taxas inalteradas.

Este cenário de potencial flexibilização monetária nos EUA serviu de principal catalisador para o apetite pelo risco.