O movimento já tinha sido amplamente antecipado e incorporado pelos mercados, o que limitou o seu impacto imediato.
O índice industrial Dow Jones foi o único a registar ganhos significativos, subindo 0,57% para 46.018,32 pontos, aproximando-se do seu máximo histórico.
Em contraste, os índices de tecnologia e de base alargada fecharam em terreno negativo.
O S&P 500 registou uma perda marginal de 0,1% para 6.600,42 pontos, enquanto o Nasdaq Composite, com forte peso de empresas tecnológicas, recuou 0,33% para 22.261,33 pontos.
A reação mista sugere que, embora a redução dos juros seja geralmente positiva para as ações, a sua previsibilidade eliminou o potencial para um grande rali.
Analistas, como Ramiro Loureiro do Millennium, notaram que os mercados já se encontravam em máximos históricos, o que poderia gerar "atração pela realização de mais-valias" perante qualquer sinal menos favorável.
John Lamb, da Capital Group, alertou que "embora um corte da taxa de juro por parte da Fed possa oferecer suporte de curto prazo para as ações, não é um caminho garantido para ganhos no mercado".
A sua análise sublinha a importância de os investidores avaliarem a justificação por trás dos cortes e não se limitarem a "perseguir manchetes". A sessão de quarta-feira demonstrou esta cautela, com os investidores a ponderarem as implicações das previsões económicas da Fed e o discurso equilibrado de Jerome Powell sobre os riscos futuros.













