O otimismo espalhou-se pelos mercados do velho continente, que antecipam um ambiente de maior liquidez.
Na abertura dos mercados, o índice pan-europeu EuroStoxx 600 avançava 0,96%.
As principais praças financeiras seguiram a mesma tendência: o DAX de Frankfurt subia 1,20%, o CAC 40 de Paris valorizava 1%, e o FTSE 100 de Londres ganhava 0,32%. Outros mercados, como o IBEX 35 de Madrid e o FTSE MIB de Milão, também registavam ganhos de 0,59% e 0,50%, respetivamente.
Este desempenho contrastou com o fecho da véspera, quando os mercados europeus negociaram sem um rumo definido e com ligeiras perdas, na expectativa da decisão da Fed.
O research do Millennium destacou que, na sessão anterior, "as bolsas europeias seguiram divididas" enquanto aguardavam o anúncio.
A confirmação do corte de juros, mesmo sendo modesto, foi suficiente para impulsionar o sentimento dos investidores na manhã seguinte. O movimento de alta foi generalizado, abrangendo diversos setores, com os investidores a interpretarem a ação da Fed como um sinal de apoio ao crescimento económico global, apesar das preocupações subjacentes sobre o mercado de trabalho norte-americano.
A reação positiva na Europa sugere que a política monetária mais acomodatícia nos EUA é vista como benéfica para o ambiente de investimento global, pelo menos a curto prazo.













