A moeda única europeia aproximou-se de um máximo de quatro anos verificado recentemente. No mercado de câmbios de Frankfurt, o euro subia para 1,1834 dólares, um valor superior ao registado na véspera, quando se fixou em 1,1853 dólares, mas ainda abaixo do pico de 1,1865 dólares atingido em 16 de setembro. Noutras fontes, a cotação era apontada em 1,18191 dólares, indicando uma ligeira valorização de 0,03%.

A dinâmica do par cambial mais negociado do mundo é fortemente influenciada pelos diferenciais de taxas de juro entre a Zona Euro e os Estados Unidos. A decisão da Fed de cortar as suas taxas de juro torna o dólar menos atrativo para os investidores que procuram rendimento, o que tende a enfraquecer a moeda norte-americana e, por consequência, a fortalecer o euro. Antes do anúncio da Fed, o euro tinha descido ligeiramente face ao dólar, com os mercados a aguardarem a decisão.

No entanto, a confirmação do corte, mesmo sendo esperado, deu um impulso à moeda única.

Esta valorização do euro pode ter implicações para a economia da Zona Euro, tornando as suas exportações mais caras e, potencialmente, afetando a competitividade das empresas europeias no mercado global.

A trajetória futura do par EUR/USD continuará a depender das próximas decisões tanto da Fed como do Banco Central Europeu.