O comportamento do mercado português em contraciclo com os seus congéneres europeus evidencia uma fragilidade particular ou a influência de fatores locais.

Enquanto índices como o DAX alemão e o CAC 40 francês registavam ganhos sólidos, a praça lisboeta não conseguiu acompanhar o movimento.

As perdas foram lideradas por títulos de peso, nomeadamente a Galp Energia, que recuou 2,13%, a NOS, que perdeu 1,16%, e a REN, que desvalorizou 0,85%.

Apesar da queda do índice, alguns dos seus "pesos pesados" conseguiram fechar em alta, como a Mota-Engil (+1,47%), a EDP (+0,87%) e a EDP Renováveis (+0,60%), o que evitou uma queda mais acentuada.

A sessão de quinta-feira (18 de setembro) já tinha começado com uma subida modesta, em linha com a Europa, mas a tendência não se sustentou ao longo do dia, culminando num fecho negativo.

Este desempenho sugere que, apesar do ambiente macroeconómico global favorável criado pela Fed, as preocupações específicas do mercado nacional ou o desempenho de certas empresas-chave pesaram mais no sentimento dos investidores em Lisboa.