O presidente, Manuel Maria Teixeira Duarte, afirmou que este marco assinala a recuperação do grupo "depois de anos desafiantes com transformações profundas".

Em declarações escritas à agência Lusa, o gestor destacou que a empresa "regressou à rentabilidade, reforçou a margem operacional e expandiu a carteira de encomendas". Este sucesso foi atribuído a "medidas de reorganização e otimização de recursos que resultaram numa maior eficiência das operações", bem como a um importante acordo de refinanciamento de 654,4 milhões de euros de dívida bancária com o BCP, CGD e Novo Banco. A carteira de encomendas no setor da construção atingiu os 1.630 milhões de euros em junho, um aumento de 5,9% face a dezembro de 2024, incluindo o primeiro projeto de alta velocidade ganho em consórcio.

O desempenho das ações reflete esta recuperação: nos primeiros seis meses do ano, os títulos da Teixeira Duarte valorizaram 291,14%. Para Manuel Maria Teixeira Duarte, o regresso ao PSI é o "reconhecimento do trabalho consistente", da "solidez" dos resultados e da "confiança que os investidores depositam" na visão estratégica da empresa. O presidente concluiu que "estar entre as maiores e mais líquidas empresas cotadas em Portugal é, sem dúvida, um sinal da atratividade do grupo Teixeira Duarte junto dos mercados e uma motivação adicional".