A moeda única europeia apresentou uma ligeira valorização inicial, seguida por movimentos mais contidos.
Na quinta-feira, após o anúncio da Fed, o euro subia para 1,1834 dólares no mercado de Frankfurt, comparando com 1,1853 na véspera.
Durante a sessão, a moeda única chegou a valorizar 0,19% para 1,18383 dólares.
Esta subida é uma reação típica a um corte de juros nos EUA, pois taxas mais baixas tendem a tornar o dólar menos atrativo para os investidores que procuram rendimento, fortalecendo moedas alternativas como o euro. No entanto, na abertura da sessão de sexta-feira, o euro registava uma ligeira quebra de 0,10% face ao dólar, para 1,17746 dólares, indicando que o impulso inicial tinha perdido força.
A falta de um movimento sustentado reflete a complexidade do ambiente macroeconómico.
Por um lado, a política mais expansionista da Fed suporta o euro. Por outro, as próprias preocupações com a economia global, que motivaram o corte da Fed, também afetam as perspetivas para a Zona Euro, limitando o potencial de valorização da moeda única. A atenção dos mercados volta-se agora para as próximas decisões de outros bancos centrais, como o Banco de Inglaterra, que podem influenciar as dinâmicas cambiais.
A oscilação do par EUR/USD permanecerá, assim, dependente da evolução dos dados económicos de ambos os lados do Atlântico.














