Este marco assinala um momento de viragem para a empresa, que vê o seu percurso de recuperação e solidez financeira reconhecido pelo mercado. O regresso da empresa ao grupo das 16 cotadas mais importantes de Portugal foi recebido com "enorme orgulho e sentido de responsabilidade" pelo presidente do Conselho de Administração, Manuel Maria Teixeira Duarte.

A reintegração no PSI culmina um período de recuperação significativo, após o que descreveu como "anos desafiantes com transformações profundas".

A empresa conseguiu regressar à rentabilidade, fortalecer a sua margem operacional e expandir a carteira de encomendas. Segundo o gestor, esta recuperação foi impulsionada pela "consolidação de medidas de reorganização e otimização de recursos", que resultaram numa maior eficiência operacional e na capacidade de executar projetos complexos. Um fator crucial neste processo foi o recente acordo de refinanciamento de 654,4 milhões de euros de dívida bancária com o BCP, CGD e Novo Banco, que, segundo Manuel Maria Teixeira Duarte, "foi muito importante para a estabilidade financeira do grupo e um sinal claro do reconhecimento do valor da Teixeira Duarte no setor e na economia nacional".

O desempenho das ações reflete esta confiança, com uma valorização acumulada superior a 470% desde o início do ano, tendo subido 291,14% só nos primeiros seis meses.

Este regresso ao PSI é visto pela administração como o "reconhecimento do trabalho consistente", da "solidez" dos resultados e da "confiança que os investidores depositam" na visão estratégica da empresa, superando as dificuldades sentidas em mercados externos como a Venezuela e a Argélia.