O dia ficou igualmente marcado por uma importante recomposição do índice EuroStoxx 50, que alterou o equilíbrio de forças entre as empresas alemãs e francesas.

O principal índice português, o PSI, abriu a sessão a valorizar 0,39%, para 7.733,92 pontos, impulsionado principalmente pelo setor da energia.

As ações da EDP Renováveis subiram 1,51%, a EDP cresceu 1,08% e a petrolífera Galp ganhou 0,45%.

A recém-integrada Teixeira Duarte também contribuiu para o sentimento positivo, com uma valorização de 0,61%.

Este desempenho contrastou com as principais praças europeias, onde o alemão DAX descia 0,56%, o francês CAC 40 recuava 0,42% e o espanhol IBEX35 perdia 1,28%.

Simultaneamente, o índice EuroStoxx 50, que agrega as 50 maiores cotadas da Zona Euro, passou por uma revisão anual significativa.

Entraram no índice o banco alemão Deutsche Bank, a industrial Siemens, também da Alemanha, e a biotecnológica neerlandesa Argenx.

Em contrapartida, saíram a finlandesa Nokia, a italiana Stellantis e a francesa Pernod Ricard.

Esta mudança teve um impacto geopolítico no seio do índice, com as empresas alemãs a ultrapassarem as francesas em número, passando a contar com 17 representantes contra 15 de França. Em termos de ponderação, as cotadas em Frankfurt representam agora 34% do índice, enquanto as de Paris caem para 30%, assinalando uma alteração na liderança da representatividade que pertencia historicamente às empresas francesas.