Apesar da comparação com a bolha das dotcom, os analistas apontam diferenças cruciais.

Henrique Tomé, da XTB, refere que "as avaliações são relativamente contidas", enquanto Paulo Rosa sublinha que as renováveis se baseiam em "ativos físicos" que geram "cashflows bem visíveis", ao contrário dos modelos de negócio muitas vezes intangíveis da era da internet.

No entanto, o setor enfrenta riscos, como o custo do financiamento, atrasos nos licenciamentos e a política energética nos EUA.

Dentro do setor, a rentabilidade tornou-se um fator decisivo para os investidores.

Segundo Dowling Næss, "o lucro é o critério de seleção número um", explicando por que motivo empresas lucrativas estão a valorizar enquanto outras, focadas apenas em tecnologia ou armazenamento sem gerar lucro, como a Fluence Energy, registam quedas acentuadas.