Estas mudanças, que entraram em vigor ontem, refletem a evolução do valor de mercado das maiores empresas europeias. A partir de 22 de setembro, o índice que agrupa as 50 maiores cotadas da Zona Euro passou a ter uma nova configuração.

Entraram o banco alemão Deutsche Bank, a empresa industrial também alemã Siemens e a empresa de biotecnologia dos Países Baixos, Argenx.

Em contrapartida, saíram a finlandesa Nokia, a construtora automóvel italiana Stellantis e a empresa francesa de bebidas Pernod Ricard.

Com estas alterações, o número de empresas alemãs no EuroStoxx 50 subiu para 17, enquanto a representação francesa diminuiu para 15 cotadas. Em termos de ponderação, as empresas cotadas em Frankfurt passaram a representar 34% do índice, superando os 30% das empresas da bolsa de Paris.

Esta é uma mudança relevante, dado que historicamente as cotadas francesas lideravam a presença no índice.

Setorialmente, o setor bancário ganha mais terreno com a entrada do Deutsche Bank.

As revisões anuais do EuroStoxx 50, como esta, são importantes porque obrigam os fundos de investimento que replicam o índice a ajustar as suas carteiras, comprando as ações que entram e vendendo as que saem, o que pode gerar volatilidade e influenciar os fluxos de capital no mercado europeu.