A sessão revelou um mercado lisboeta a duas velocidades, com o setor energético a destoar da tendência negativa da maioria dos restantes títulos.

Enquanto a EDP e a EDP Renováveis garantiam a subida do índice, um número considerável de "blue chips" negociava em terreno negativo, limitando uma valorização mais expressiva. A retalhista Jerónimo Martins foi uma das que mais pesou, com uma descida de 2,45% para 20,68 euros.

No setor da construção, e para além da forte queda da Teixeira Duarte, a Mota-Engil também contribuiu negativamente, derrapando 1,87% para 5,260 euros.

Outras empresas com peso no índice também fecharam no vermelho, incluindo a Ibersol, que perdeu 2,87%, os CTT, que deslizaram 1,46%, e o BCP, que recuou 0,66%.

A Navigator, empresa do setor do papel e pasta, também registou uma ligeira perda de 0,12% no fecho, embora na abertura estivesse a perder 0,19%.

Esta performance generalizadamente negativa fora do setor da energia demonstra que o otimismo não foi transversal ao mercado.

A dinâmica sugere que os investidores se concentraram em histórias específicas de crescimento, como a das renováveis, enquanto mantinham uma postura mais cautelosa em relação a outros setores da economia.