A desvalorização foi impulsionada pela divulgação de dados económicos favoráveis nos Estados Unidos, que fortaleceram o dólar, e por projeções de crescimento para a economia alemã.
Pelas 18:00 (hora de Lisboa), o euro negociava a 1,1671 dólares, um valor inferior aos 1,1733 dólares registados no dia anterior. O Banco Central Europeu (BCE) havia fixado a taxa de câmbio de referência em 1,1739 dólares. O principal fator por trás deste movimento foi a robustez da economia norte-americana, evidenciada pela queda dos pedidos de subsídio de desemprego para 218.000, um valor que sinaliza um mercado de trabalho sólido. Estes dados reforçam a perspetiva de que a Reserva Federal poderá não necessitar de cortar as taxas de juro de forma agressiva, o que torna o dólar mais atrativo para os investidores. Simultaneamente, foram divulgadas as projeções de outono de cinco institutos económicos alemães, que preveem um crescimento do PIB da Alemanha de 0,2% este ano, após uma recessão.
Embora a notícia seja positiva para a maior economia da zona euro, o seu impacto foi ofuscado pela força dos indicadores dos EUA.
É de notar que, apesar da queda face ao dólar, o euro conseguiu avançar em relação à libra e ao iene.













