Enquanto a taxa a três meses desceu, as taxas a seis e doze meses subiram, refletindo as dinâmicas do mercado interbancário.
Em detalhe, a Euribor a três meses recuou 0,013 pontos para 1,980%, mantendo-se abaixo da barreira dos 2% desde 23 de setembro. Em sentido contrário, os prazos mais longos registaram subidas: a taxa a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou 0,006 pontos para 2,109%, e a taxa a doze meses subiu 0,008 pontos para 2,179%. De acordo com dados do Banco de Portugal, a Euribor a seis meses representava 37,96% do stock de empréstimos para habitação, seguida pela de doze meses com 32,09% e a de três meses com 25,51%. Estes movimentos mistos ocorrem num período de pausa na política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que manteve as suas taxas diretoras inalteradas nas duas últimas reuniões, após ter realizado oito cortes desde junho de 2024. A próxima reunião do BCE está agendada para o final de outubro.
A divergência entre os prazos pode indicar diferentes expectativas do mercado sobre a evolução futura das taxas de juro a curto e médio prazo.













