O otimismo dominou a negociação, com os resultados definitivos a mostrarem o Dow Jones Industrial Average a ganhar 0,65% para 46.247,29 pontos, o S&P 500 a avançar 0,59% para 6.643,70 pontos, e o tecnológico Nasdaq a progredir 0,44% para 22.484,07 pontos.

O catalisador para este desempenho foi a divulgação do índice de preços PCE, o indicador de inflação preferido da Reserva Federal (Fed). Em agosto, este índice registou uma subida homóloga de 2,7%, ligeiramente acima dos 2,6% de julho.

A inflação subjacente, que exclui os preços voláteis da energia e alimentação, manteve-se estável nos 2,9% homólogos.

Embora estes valores permaneçam acima da meta de 2% da Fed, não alarmaram os investidores, pois ficaram dentro do esperado. Sam Stovall, da CFRA, resumiu o sentimento do mercado ao afirmar que "os investidores deram um suspiro de alívio depois de terem conhecido" o índice. A reação positiva deve-se à convicção de que estes números não alteram as projeções de futuras descidas das taxas de juro. Stovall acrescentou que o mercado continua a prever "duas baixas de taxa em outubro e dezembro, no total de meio ponto percentual".

A perspetiva de um alívio da política monetária é vista como um estímulo à atividade económica e aos lucros das empresas, o que justifica o otimismo na bolsa.

Agora, as atenções viram-se para os dados do mercado de trabalho, a serem divulgados na próxima semana, que serão cruciais para as próximas decisões da Fed.