O sentimento positivo foi generalizado em todo o continente.
O índice pan-europeu EuroStoxx 600 avançou 0,42% a meio da sessão, com o CAC40 de Paris a fechar com um ganho de 0,97%, o IBEX35 de Madrid a subir 1,44%, o DAX de Frankfurt a valorizar 0,76% e o FTSE de Londres a somar 0,60%. O principal motor deste otimismo foi a divulgação do índice de preços de consumo pessoal (PCE) nos EUA, que, ao ficar em linha com as expectativas, reforçou a convicção dos investidores de que a Fed prosseguirá com os cortes nas taxas de juro. Analistas da MTrader destacaram que este dado era muito aguardado por ser de "elevada importância na definição de política monetária pela Fed".
Os ganhos foram transversais à maioria dos setores, com destaque para o segurador e o de viagens e lazer.
No entanto, o setor tecnológico sentiu alguma pressão, nomeadamente as empresas ligadas à indústria de semicondutores, após notícias de que o governo dos EUA planeia reduzir a dependência de chips fabricados no estrangeiro. O setor farmacêutico também esteve sob observação devido a ameaças de novas tarifas por parte de Donald Trump, mas mostrou resiliência e resistiu ao anúncio.
O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, descreveu o dia como uma "sexta-feira de otimismo" para as bolsas europeias, confirmando a tendência positiva que marcou o final da semana.














