A Administração Trump anunciou planos para uma nova ronda de tarifas, visando especificamente o setor farmacêutico, uma medida que gerou atenção e alguma apreensão nos mercados globais, especialmente na Ásia. A nova frente na política comercial norte-americana foi revelada com o anúncio de uma potencial tarifa de 100% sobre produtos farmacêuticos desenvolvidos por empresas que não tenham produção nem investimento nos Estados Unidos. A medida, que segundo as notícias deverá entrar em vigor a partir de 21 de outubro, foi um dos principais focos de atenção dos investidores ao longo da sessão de sexta-feira. Segundo o analista Ramiro Loureiro, este anúncio foi um dos temas que marcou o dia em Wall Street e na Europa. A notícia foi citada como um dos fatores que contribuíram para o fecho negativo das bolsas asiáticas, que reagiram com maior aversão ao risco.
No entanto, a reação na Europa foi mais contida.
Analistas da MTrader e do Millennium BCP notaram que o setor farmacêutico europeu mostrou resiliência, parecendo resistir ao anúncio sem grandes perdas.
Este desenvolvimento adiciona mais uma camada de incerteza ao comércio global, destacando a contínua disposição da Administração Trump em usar tarifas como ferramenta de política económica, com potenciais repercussões para as cadeias de abastecimento e a rentabilidade das empresas multinacionais do setor da saúde.
Em resumoA nova frente na guerra comercial aberta pela Administração Trump, desta vez contra o setor farmacêutico, introduz um novo foco de incerteza, embora a reação inicial do mercado europeu tenha sido contida, contrastando com o impacto negativo sentido na Ásia.