Esta operação, avaliada em valores astronómicos, promete agitar o setor tecnológico e financeiro.
De acordo com informações avançadas pelo Wall Street Journal, a operação está a ser avaliada em aproximadamente 50 mil milhões de dólares, o equivalente a cerca de 47 mil milhões de euros. Caso se concretize, este negócio ultrapassaria os recordes anteriores de aquisições alavancadas, demonstrando o imenso interesse do capital privado no setor dos videojogos, que se caracteriza por fluxos de receita recorrentes e propriedade intelectual de elevado valor.
Para a Electronic Arts, empresa responsável por títulos de grande sucesso como EA SPORTS FC e Apex Legends, a saída da bolsa representaria uma mudança estratégica fundamental.
Ao tornar-se uma empresa privada, a gestão ficaria livre das pressões trimestrais dos mercados financeiros e do escrutínio constante dos acionistas públicos.
Esta nova estrutura permitiria à empresa focar-se em investimentos de longo prazo, reestruturações internas e estratégias de crescimento mais arrojadas sem a volatilidade associada às reações do mercado.
Contudo, uma aquisição desta natureza implica a assunção de uma dívida substancial, o que colocaria uma enorme pressão sobre os fluxos de caixa da empresa para cumprir com o serviço da dívida. O sucesso da operação dependeria, em grande parte, da capacidade da EA de manter a sua rentabilidade e inovar num mercado extremamente competitivo.
Este movimento poderá também desencadear uma nova onda de consolidação na indústria dos videojogos.












