O metal precioso destacou-se como um dos poucos ativos em forte valorização, escapando à tendência negativa que afetou outras matérias-primas como o petróleo e o gás natural.

Na abertura de terça-feira, o ouro valorizava 0,68% para 3.881,30 euros, depois de na véspera já ter renovado máximos históricos.

A subida é atribuída a uma combinação de fatores.

Por um lado, os "receios de uma paralisação do governo dos EUA" levaram os investidores a procurar a segurança do ouro.

Por outro, a valorização é "impulsionada pelas expectativas de novos cortes de juros pela Reserva Federal". Uma política monetária mais expansionista tende a desvalorizar o dólar e a reduzir o custo de oportunidade de deter ouro, que não paga juros, tornando-o mais atrativo.

Um dos artigos destaca a performance excecional do ouro no ano, referindo que ganha "43% desde o início deste ano e caminha para o melhor ano desde 1979".

Esta forte procura solidifica o estatuto do ouro como o principal ativo de refúgio em tempos de incerteza económica e política.