A queda acentuada nos preços internacionais do petróleo foi o principal fator por detrás do desempenho negativo da petrolífera portuguesa.

Na sessão de segunda-feira, a Galp destacou-se pela negativa, com as ações a caírem entre 1,37% e 1,40%, fechando em 16,54 euros. A tendência de perdas continuou na abertura de terça-feira, com uma nova desvalorização de 1,00% para 16,37 euros.

Os analistas são unânimes em atribuir este desempenho à forte correlação da empresa com o mercado petrolífero.

Um analista da MTrader explicou que a Galp "sentiu a pressão do ambiente adverso ao setor Energético, num dia em que os preços do petróleo recuavam mais de 3%". Esta queda do crude foi motivada pela "antecipação a novo aumento de produção que deverá ser anunciado em breve pela OPEP+". A perspetiva de um aumento da oferta global pressionou as cotações do Brent e do WTI, o que se refletiu diretamente na avaliação da Galp, cujas receitas e rentabilidade estão intrinsecamente ligadas ao preço do barril de petróleo. O desempenho da empresa ilustra a vulnerabilidade das ações do setor energético às flutuações e ao sentimento do mercado global de matérias-primas.