O índice de referência PSI foi penalizado sobretudo pelo desempenho desfavorável das empresas do setor energético, que refletiram a queda dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

O PSI fechou com uma perda de 0,30%, para os 7.957,62 pontos.

A liderar as quedas esteve a Galp Energia, que recuou 2,63%, num movimento diretamente ligado à desvalorização do crude. O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, explicou que "o PSI contrariou o sentimento, arrastado pela queda da Galp Energia, a refletir a descida dos preços do petróleo".

Esta descida foi motivada por indicações de que a OPEP+ poderá discutir um aumento da oferta na sua próxima reunião.

A EDP Renováveis também contribuiu para o sentimento negativo, com uma perda de 1,75%.

Outras empresas, como a Altri e a Navigator, do setor da pasta e papel, também foram afetadas por notícias sobre a imposição de tarifas por parte do governo norte-americano a importações de madeira. Em contraciclo, a REN destacou-se pela positiva, com uma subida de 2,34%, após anunciar a aquisição de ativos de transmissão de energia no Chile.

A NOS e a Mota-Engil também registaram ganhos, mas insuficientes para compensar o peso das energéticas no índice.