O otimismo foi largamente alimentado pelo bom desempenho dos setores tecnológico e automóvel.

O sentimento positivo foi visível em praças como Frankfurt, onde o DAX subiu, e Paris, com o CAC 40 a ganhar 1,13%.

Segundo o analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, os mercados europeus estiveram “divididos entre o entusiasmo do setor tecnológico e automóvel, que animou o DAX e o CAC, e as perdas do IBEX, que esteve condicionado pela banca”.

O índice espanhol IBEX 35 desceu 0,21%.

O setor tecnológico foi um dos principais motores, impulsionado pela avaliação recorde da OpenAI.

Em França, o setor de bens de luxo também esteve em destaque, com a LVMH a disparar 3,6%. No setor automóvel, a Stellantis e a Ferrari também registaram ganhos significativos após notas positivas de casas de investimento.

O analista Henrique Valente destacou que “o apetite por risco mantém-se elevado, apesar da fragilidade macroeconómica da região”.

Em resumo, enquanto a maioria dos índices, como o FTSE 100 de Londres, o AEX dos Países Baixos e o FTSE MIB de Itália, registaram ganhos, a performance não foi uniforme, refletindo as dinâmicas setoriais específicas de cada mercado.