A tendência positiva foi partilhada pela maioria das principais praças europeias, que negociaram no verde, com exceção do mercado alemão.
O principal índice português, o PSI, subiu 0,86% para 8.115,02 pontos, um máximo de cerca de 15 anos, impulsionado pelo desempenho da EDP Renováveis e da Galp Energia.
Das 16 cotadas que compõem o índice, dez fecharam em terreno positivo.
Esta tendência otimista em Lisboa acompanhou o sentimento geral na Europa, onde o IBEX-35 espanhol subiu 0,57%, o FTSE 100 britânico somou 0,67% e o CAC-40 francês valorizou 0,41%.
Em sentido contrário, o DAX alemão perdeu 0,18%.
O desempenho do PSI em 2025 tem sido notável, acumulando uma valorização de 24,8% desde o início do ano e registando o nono mês consecutivo de ganhos.
Contudo, este forte ritmo de crescimento suscita preocupações. Uma análise da Maxyield alerta para um potencial "sobreaquecimento e efeito de bolha", destacando que o rácio PER (price-earnings ratio) do PSI aumentou de 11,8 no final de 2024 para 20,9 no final de setembro, um ritmo de evolução que se diferencia substancialmente de outros índices internacionais.
Este aumento, conjugado com a quebra dos resultados empresariais no primeiro semestre, coloca questões sobre a sustentabilidade dos preços atuais e a evolução da bolsa nacional nos próximos meses.













