O desempenho do índice PSI foi impulsionado por ganhos em empresas do setor energético e na construtora Mota-Engil, contrastando com as perdas na maioria das praças europeias.

O principal índice português, o PSI, fechou com um ganho de 0,78%, para 8.178,21 pontos, demonstrando uma notável resiliência face ao sentimento negativo que dominou a Europa, particularmente afetada pela crise política em França.

O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, sublinhou que “o PSI escapou à correção” que penalizou índices como o CAC40 francês.

O bom desempenho da praça lisboeta foi sustentado por várias cotadas de peso.

A Mota-Engil destacou-se com uma subida de 3,94%, em reação a um novo contrato milionário no Brasil.

O setor energético também deu um contributo decisivo, com a EDP Renováveis a subir 2,88%, a Galp a ganhar 1,81% e a EDP a aumentar 1,14%.

Em contraciclo, o setor das papeleiras, com a Altri e a Navigator, registou perdas.

Este desempenho positivo consolida a trajetória de valorização robusta do PSI ao longo de 2025, que já tinha visto o índice superar a marca dos oito mil pontos em agosto, algo que não acontecia desde 2011, refletindo a resiliência da economia e o bom momento de várias empresas nacionais.