A praça lisboeta foi marcada pelo forte desempenho da Mota-Engil, que contrastou com as perdas generalizadas no setor da energia, que pressionaram o índice. Na abertura de quarta-feira, o PSI subiu 0,53%, impulsionado pela Mota-Engil, que valorizou 5,4%. No entanto, na sessão anterior, na terça-feira, o índice encerrou com uma descida de 0,75% para 8.116,60 pontos, interrompendo quatro sessões de ganhos. O grande destaque positivo foi consistentemente a Mota-Engil, cujas ações dispararam mais de 5% para 5,48 euros, em reação ao anúncio de contratos no valor de 735 milhões de euros com a Petrobras.
Em sentido oposto, o setor energético foi o principal responsável pela pressão negativa.
A EDP perdeu 1,58%, a Galp derrapou 1,31% e a EDP Renováveis deslizou 1,28%.
Outras empresas de peso, como o BCP, também contribuíram para as perdas, com uma queda de 0,90%. Este desempenho dual demonstra a sensibilidade do mercado lisboeta tanto a notícias corporativas específicas, como foi o caso da Mota-Engil, quanto a tendências setoriais mais vastas, como a que afetou as empresas de energia.
Apesar das perdas, o PSI tem negociado perto de máximos de mais de uma década, tendo atingido na segunda-feira um novo máximo desde fevereiro de 2011.













