O acordo gerou uma onda de otimismo que se estendeu a várias outras empresas do setor. O acordo prevê que a OpenAI utilize processadores da AMD na sua infraestrutura de inteligência artificial, com uma capacidade inicial estimada em 1 gigawatt a partir da segunda metade de 2026. Um aspeto inovador do contrato é a possibilidade de a OpenAI adquirir até 10% da AMD através de 'warrants' vinculados a metas de desempenho, uma estrutura que, segundo o analista Henrique Valente, “alinha os interesses entre ambas as empresas”.
A reação do mercado foi imediata, com as ações da AMD a abrirem a sessão com uma subida próxima dos 35%.
O otimismo contagiou outras empresas tecnológicas.
Ipek Ozkardeskaya, analista do Swissquote Bank, refere que “para investidores em IA e tecnologia, esta notícia é um sinal de otimismo, um sinal que contraria os temores de que as receitas de IA ficarão aquém dos enormes investimentos que estão sendo feitos atualmente”.
No entanto, a crescente concentração do mercado em torno da OpenAI levanta preocupações.
Henrique Valente salienta que a empresa já celebrou acordos avaliados em cerca de um bilião de dólares e deverá registar perdas próximas dos 10 mil milhões este ano, o que levanta “questões sobre a sua sustentabilidade”.













