Enquanto alguns índices conseguiram ganhos modestos, o sentimento geral foi de cautela devido à falta de referências macroeconómicas e aos desenvolvimentos políticos.
Durante a sessão de quarta-feira, a maioria das bolsas europeias negociava em alta.
O DAX alemão subia 0,09%, o CAC 40 francês valorizava 0,21% e o FTSE 100 britânico crescia 0,30%.
No entanto, na véspera, o fecho tinha sido misto, refletindo a incerteza.
A crise política em França, desencadeada pela demissão do primeiro-ministro, pesou no sentimento dos investidores.
O analista de mercados Ramiro Loureiro apontou que as bolsas “perderam tração nas últimas horas de negociação” de terça-feira, em parte devido a sinais técnicos de esgotamento em Wall Street e à crise política francesa.
Curiosamente, o CAC 40 conseguiu escapar às quedas nesse dia, avançando 0,04%, um movimento atribuído a um 'upgrade' do Goldman Sachs a empresas de luxo como a LVMH e a Kering.
O índice AEX dos Países Baixos foi uma das exceções, registando perdas em ambas as sessões.
A falta de dados económicos relevantes na Europa e o facto de as bolsas asiáticas estarem fechadas por feriado também contribuíram para um volume de negociação mais contido, deixando os mercados europeus à mercê dos desenvolvimentos políticos e das tendências vindas dos EUA.













