A divulgação das atas da Reserva Federal dos EUA (Fed) confirmou a inclinação para mais cortes nas taxas de juro, enquanto a expectativa cresce em torno da publicação das atas do Banco Central Europeu (BCE). As atas da última reunião da Fed revelaram que a 'maioria' dos seus membros 'acreditava que uma flexibilização adicional da política monetária provavelmente seria apropriada para o restante do ano'.

No entanto, esta perspetiva é acompanhada de uma ressalva importante: o banco central 'continua preocupado com os riscos para a inflação'.

Esta dualidade sugere que a trajetória de descida das taxas não está garantida e dependerá da evolução dos dados económicos.

Do lado europeu, os investidores aguardavam a publicação das atas da última reunião do BCE. A expectativa geral do mercado é que o banco mantenha o preço do dinheiro nos 2%, a menos que a situação económica sofra alterações drásticas. Esta antecipação é corroborada pelas projeções do governo português no Orçamento do Estado para 2026, que assume uma estabilização da Euribor a 3 meses em torno dos 2,0%.

As decisões e comunicações destes bancos centrais são cruciais, pois moldam as condições de crédito e o sentimento dos investidores a nível global.