A bolsa de Lisboa não foi exceção, com o índice PSI a ser pressionado pelas perdas de títulos de peso como a Galp e o BCP.
O sentimento negativo que dominou Wall Street atravessou o Atlântico, resultando na pior sessão do último mês para os mercados de ações europeus.
As declarações de Donald Trump sobre a China provocaram uma 'inversão repentina de sentimento', conforme descreveu um analista do Millenium, levando a perdas generalizadas.
O índice francês CAC 40 cedeu 1,53%, o alemão DAX recuou 1,50%, o britânico FTSE 100 perdeu 0,86% e o espanhol IBEX 35 desvalorizou 0,69%.
Em Lisboa, o índice PSI acompanhou a tendência, caindo 0,73% para 8.169,87 pontos, com dez das suas dezasseis cotadas a registar perdas.
A liderar as descidas esteve a Galp, com uma queda de 2,88% para 16,17 euros, penalizada também pelo recuo dos preços do petróleo nos mercados internacionais.
Outros títulos de peso, como o BCP (-1,84%) e a EDP Renováveis (-1,63%), contribuíram significativamente para o desempenho negativo do índice nacional.
O contágio foi setorial, com o setor tecnológico europeu a tombar 3,1% e o energético a refletir a queda do crude, demonstrando a forte correlação entre os mercados globais.
No sentido inverso, poucas empresas resistiram à maré vermelha, destacando-se a REN com uma subida de 1,96%, um dos cinco títulos do PSI que conseguiram fechar com ganhos.
O dia demonstrou a vulnerabilidade das praças europeias a choques geopolíticos externos, especialmente quando estes envolvem os seus maiores parceiros comerciais.














