Esta dinâmica evidencia a sensibilidade dos investidores ao discurso político e aos indicadores de instabilidade global.
A semana anterior fechou em terreno negativo, penalizada pela ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, de aumentar as tarifas sobre a China.
Esta declaração surgiu como retaliação a uma restrição chinesa às exportações de terras raras, essenciais para a indústria dos EUA.
O pessimismo instalou-se rapidamente, resultando em quedas expressivas: nos EUA, o S&P 500 caiu 2,71%, o Nasdaq 3,56% e o Dow Jones 1,90%.
Na Europa, o sentimento foi semelhante, com o DAX alemão a recuar 1,50%, o CAC 40 francês 1,53% e o PSI de Lisboa 0,73%.
Joachim Klement, da Panmure Liberum, comentou à Bloomberg que "o comportamento errático de Trump continuará a assustar os investidores".
Em contraste, a sessão de segunda-feira abriu em alta na Europa.
O PSI subiu 0,17%, impulsionado por empresas como a Mota-Engil (+2,11%) e o BCP (+0,81%).
Outros índices europeus seguiram a tendência, com o DAX a valorizar 0,54% e o CAC 40 a subir 0,52%.
Esta recuperação, contudo, ocorre num cenário de fundo que inclui o 'shutdown' do governo americano e a instabilidade política em França, sugerindo que a incerteza permanece como o principal motor do mercado.













