A reviravolta foi impulsionada por uma mudança de tom do ex-presidente Donald Trump relativamente às tensões comerciais com a China. Após uma sexta-feira marcada por quedas acentuadas, em que o S&P 500 registou a sua maior quebra diária desde abril, os principais índices de Wall Street encerraram a sessão de segunda-feira com ganhos robustos. O Dow Jones Industrial Average progrediu 1,29%, o S&P 500 valorizou 1,56% e o tecnológico Nasdaq Composite liderou os ganhos com uma subida de 2,29%.
O catalisador para esta recuperação foi a alteração na retórica de Donald Trump, que, durante o fim de semana, adotou uma postura mais conciliadora. Depois de na sexta-feira ter ameaçado a China com um "aumento massivo" de tarifas alfandegárias, Trump afirmou no domingo que os Estados Unidos desejavam "ajudar a China, não prejudicar".
Esta mudança aliviou os receios dos investidores de uma escalada na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo. Adam Sarhan, da 50 Park Investments, analisou o padrão, afirmando que "Trump utiliza as taxas alfandegárias ou a possibilidade de as impor como meio de negociar os acordos.
Os investidores reagem, depois adaptam-se".
Além da diminuição das tensões comerciais, o sentimento positivo do mercado foi também apoiado por notícias de um acordo de paz em Gaza e por desenvolvimentos positivos no setor da Inteligência Artificial, que impulsionaram as ações de tecnologia. Apesar da recuperação, os analistas notaram que os índices apenas recuperaram cerca de metade das perdas da sessão anterior, mantendo-se a cautela sobre a volatilidade futura.














