A China declarou que irá "bater-se 'até ao fim'" sobre as taxas alfandegárias, ao mesmo tempo que impôs controlos à exportação de terras raras e minerais críticos.

Esta medida surgiu em resposta a novas restrições impostas por Washington, que Pequim classificou como um "abuso".

Do lado americano, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, acusou a China de tentar "prejudicar a economia mundial", enquanto o presidente Donald Trump ameaçou com um "aumento massivo" das tarifas.

Este confronto reacendeu os receios de uma guerra comercial que poderá abalar novamente os mercados. O analista da ActivTrades Europe, Henrique Valente, resumiu o sentimento geral ao afirmar que "os ativos de risco estão novamente em queda, refletindo preocupações renovadas com a guerra comercial entre os EUA e a China". A incerteza levou os investidores a procurar ativos de refúgio, como o ouro, e penalizou os setores mais cíclicos e expostos ao comércio internacional, como o de recursos naturais, o energético e o tecnológico.

A situação foi o principal catalisador para as quedas registadas na maioria das bolsas europeias e para a volatilidade observada em Wall Street.