A aversão ao risco penalizou os setores mais cíclicos da economia.
O sentimento dos investidores na Europa voltou a ser pressionado, levando a que a maioria das bolsas encerrasse em baixa.
O índice pan-europeu EuroStoxx 600 desceu, e as principais praças como Frankfurt (DAX), Paris (CAC40) e Milão (FTSE MIB) registaram perdas.
O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, atribuiu as quedas aos "receios de uma escalada na guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, depois de Pequim ameaçar com novas medidas de retaliação".
Este cenário penalizou particularmente os setores mais sensíveis ao ciclo económico global, como o de recursos naturais, o energético, o tecnológico e o automóvel.
Para além das tensões comerciais, os mercados estiveram também atentos à instabilidade política em França, onde o governo apresentou o seu projeto de orçamento, e ao início da época de resultados nos EUA. Apesar de um alívio do pessimismo durante a tarde, que acompanhou uma recuperação parcial em Wall Street, a tendência geral na Europa foi de cautela e de venda de ativos de risco.











