A bolsa de Paris foi a grande exceção, registando fortes ganhos impulsionados pelo setor do luxo, enquanto outras praças como Madrid e Londres mostraram maior contenção.
O sentimento nos mercados europeus foi heterogéneo.
O índice CAC 40, de Paris, destacou-se com uma subida expressiva, chegando a valorizar 2,39%, impulsionado pelo setor do luxo.
A LVMH, proprietária da Louis Vuitton, viu as suas ações dispararem mais de 14% após reportar um crescimento inesperado nas vendas orgânicas, arrastando consigo outras empresas do setor como a Hermes e a Kering.
A estabilização da crise política em França, com o anúncio de que os principais partidos da oposição não apoiariam moções de censura contra o governo, também contribuiu para o otimismo. Em contraste, o IBEX 35 de Espanha recuou ligeiramente e o FTSE 100 de Londres também registou perdas, pressionado por preocupações levantadas pelo Governador do Banco de Inglaterra sobre a economia britânica. O DAX alemão negociou com ligeiras variações, refletindo a divulgação de dados de confiança dos investidores que subiram em outubro.
O setor tecnológico europeu também teve um bom desempenho, impulsionado pelos resultados da ASML, que superaram as estimativas de encomendas. De um modo geral, os mercados europeus superaram as tensões comerciais entre EUA e China, focando-se mais em fatores internos e nos resultados empresariais.














