O dia em Wall Street foi marcado por perdas significativas, com o Dow Jones a recuar 0,65% para 45.952,24 pontos, o S&P 500 a perder 0,63% para 6.629,07 pontos, e o tecnológico Nasdaq a ceder 0,47%, fechando nos 22.562,54 pontos.

A principal causa para este pessimismo foi o ressurgimento do fantasma de uma crise bancária regional, impulsionada por notícias preocupantes de duas instituições financeiras. O banco Zions viu as suas ações caírem 13% após assumir uma imparidade de 50 milhões de dólares relacionada com empréstimos em incumprimento a dois clientes. De forma semelhante, o Western Alliance perdeu 11% do seu valor em bolsa após a revelação de um alegado caso de fraude por parte de um cliente. Estes eventos específicos geraram uma onda de desconfiança que se alastrou pelo setor.

Analistas citados nos artigos referem que “o mercado está extremamente nervoso com as perdas relacionadas com o crédito”, o que está a penalizar especialmente as instituições financeiras de pequena capitalização.

A situação foi agravada por um alerta do CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, que no início da semana, referindo-se a colapsos anteriores, afirmou que “quando se vê uma barata, provavelmente há mais”.

Este sentimento negativo afetou também o banco de investimento Jefferies, que perdeu mais 10%, acumulando uma queda mensal de 25%.

Para além da instabilidade no setor bancário, os investidores mantiveram-se atentos às tensões comerciais entre os EUA e a China e ao impacto da paralisação parcial do governo federal.