O índice de referência PSI foi impulsionado principalmente pelo bom desempenho das empresas do setor da energia e da construção. O PSI fechou com uma subida de 1,08%, alcançando os 8.340,83 pontos, renovando máximos de mais de 15 anos.

A liderar os ganhos esteve a Teixeira Duarte, cujas ações dispararam 5,71% para 0,778 euros. O setor energético também deu um contributo decisivo, com a EDP Renováveis a subir 4,54% para 13,82 euros e a sua casa-mãe, a EDP, a ganhar 1,55% para 4,400 euros.

Outras subidas relevantes incluíram a Mota-Engil (+1,13%), Jerónimo Martins (+0,78%) e Sonae (+0,44%).

O analista Ramiro Loureiro, do Millennium Investment Banking, destacou que o PSI foi “catalisado pela valorização da EDP e da EDPR, que receberam upgrades”.

Em contraciclo, a Semapa liderou as perdas, com uma queda de 1,43%, seguida pela Navigator (-0,52%) e pelos CTT (-0,43%).

O desempenho positivo da praça lisboeta insere-se num contexto de um ano favorável para o mercado nacional, que, segundo um dos artigos, acumula uma valorização anual de 26,5% e regista saldos positivos em todos os meses de 2025.

Este 'bull market' tem sido sustentado por valorizações acentuadas em empresas como a Mota-Engil, BCP e Sonae ao longo do ano.