No entanto, analistas alertam para um conjunto crescente de ameaças que podem derrubar esta tendência positiva. O atual ciclo de alta, que para as ações norte-americanas já dura três anos, tem sido sustentado pela confiança na economia global, na descida das taxas de juro, no impacto da Inteligência Artificial e nos resultados empresariais robustos.
Índices como o S&P 500, o europeu Stoxx 600 e o português PSI registaram ganhos expressivos em 2025.
O PSI, por exemplo, acumula uma valorização de 26,5% e negoceia no nível mais elevado em 15 anos.
Contudo, este otimismo elevou as avaliações das ações a níveis que preocupam.
O S&P 500 transaciona a 23 vezes os lucros estimados, um máximo de cinco anos.
Entre os principais riscos que podem desencadear uma correção ('bear market') destacam-se o regresso da guerra comercial entre os EUA e a China, com a ameaça de tarifas adicionais, e a possibilidade de uma bolha especulativa no setor da Inteligência Artificial. Outras ameaças incluem uma potencial desilusão com os resultados empresariais, a entrada da economia dos EUA em recessão, uma política monetária da Fed menos expansionista do que o esperado, a estagnação da economia alemã e crises políticas em geografias como França, Japão ou os próprios EUA, onde persiste a paralisação do governo.












