Esta recuperação foi impulsionada por declarações do Presidente norte-americano, Donald Trump, que ajudaram a acalmar as tensões comerciais com a China.

Durante a manhã, os mercados foram abalados por notícias preocupantes sobre a saúde financeira de bancos regionais, o que levou os futuros dos principais índices a registar quedas na ordem dos 1,5%. No entanto, o sentimento dos investidores melhorou significativamente após a divulgação de comentários de Trump, que considerou “não viáveis” as ameaças de imposição de elevadas tarifas à China.

Esta moderação no discurso foi interpretada como um sinal positivo antes de uma esperada reunião com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, aliviando parte da pressão sobre os mercados.

Como resultado, os investidores recuperaram o apetite pelo risco, permitindo uma reviravolta na sessão.

No fecho, o Dow Jones somou 0,52%, para 46.190,61 pontos, o S&P 500 ganhou 0,50%, para 6.662,11 pontos, e o tecnológico Nasdaq valorizou 0,52%, para 22.679,98 pontos.

A recuperação demonstrou a resiliência do mercado norte-americano, que conseguiu absorver o choque inicial das notícias do setor bancário e focar-se em desenvolvimentos macroeconómicos mais favoráveis.