O setor financeiro foi o mais penalizado, arrastando os principais índices do continente para o vermelho. O índice pan-europeu Stoxx 600 chegou a cair 1,9% durante a manhã, com o seu subíndice para o setor financeiro a recuar mais de 3,3%.
As principais praças financeiras registaram quedas acentuadas, com o DAX alemão a liderar as perdas, desvalorizando mais de 2%.
O CAC 40 francês, o FTSE 100 britânico e o FTSE MIB italiano também negociaram com perdas superiores a 1%.
A pressão vendedora foi exacerbada por fatores adicionais, como o fracasso da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do BBVA sobre o Sabadell, que contribuiu para o sentimento negativo em torno da banca europeia. Os principais bancos do continente foram severamente afetados, com destaque para as quedas de 7,4% do Deutsche Bank e 6,8% do Barclays. A bolsa de Lisboa não foi exceção, com o índice PSI a ser pressionado pelo desempenho negativo do BCP.
A sessão foi descrita como “uma sexta-feira pintada de vermelho”, refletindo a realização de mais-valias após recordes recentes e o impacto combinado dos receios sobre a banca e as tensões comerciais entre EUA e China.
Apesar de uma ligeira recuperação ao longo do dia, os índices europeus fecharam a semana com um balanço negativo.













