O principal índice português, o PSI, foi pressionado sobretudo pelo setor bancário, num dia de forte aversão ao risco nos mercados internacionais. O Banco Comercial Português (BCP) foi a cotada que mais contribuiu para a queda do índice.

As ações do banco chegaram a desvalorizar 3,26% durante a sessão matinal, negociando abaixo dos 74 cêntimos, em reação direta aos receios provenientes da crise nos bancos regionais norte-americanos.

A instabilidade no setor financeiro internacional contagiou o sentimento dos investidores em relação aos bancos europeus, e o BCP, sendo o principal banco cotado no PSI, sentiu o impacto de forma acentuada.

Para além do BCP, outras empresas de peso como a EDP Renováveis, Galp Energia e Mota-Engil também registaram descidas, contribuindo para o desempenho negativo do mercado nacional.

No início da sessão, o PSI abriu com uma desvalorização de 1,11%, e a meio do dia a quebra era de 1%.

Apenas um número reduzido de cotadas, como a REN e a EDP, conseguiu negociar em terreno positivo, mas sem força para inverter a tendência geral do mercado.

O desempenho da bolsa portuguesa reflete a sua sensibilidade aos acontecimentos nos mercados internacionais, com os problemas do outro lado do Atlântico a terem um impacto direto e imediato no sentimento dos investidores locais.