No início do dia, o receio de uma escalada no conflito comercial pesou negativamente nos mercados, juntando-se às preocupações com o setor financeiro.

Vários analistas apontaram o “intensificar dos receios de uma escalada nas tensões comerciais” como uma das razões para a correção generalizada nas bolsas europeias.

No entanto, o sentimento mudou de forma significativa após declarações do Presidente dos EUA, Donald Trump. Segundo a análise do Millennium Investment Banking, Trump referiu que “ameaças de elevadas tarifas com a China não eram viáveis”, o que teve o efeito de “acalmar receios”.

Esta moderação no discurso foi o principal catalisador para a recuperação dos índices em Wall Street, que conseguiram inverter as perdas e fechar em território positivo.

As tensões comerciais são também citadas como um dos fatores que impulsionam a procura por ativos de refúgio, como o ouro, que atingiu novos máximos históricos.

A dinâmica entre Washington e Pequim continua, assim, a ser um dos principais eixos de incerteza e oportunidade para os mercados globais, com qualquer desenvolvimento a ter o potencial de gerar movimentos significativos.