A sessão em Wall Street foi marcada por uma clara divergência.
O índice seletivo Dow Jones valorizou 0,47%, estabelecendo um novo recorde de fecho nos 46.924,68 pontos.
Este desempenho foi largamente sustentado por resultados trimestrais que superaram as expectativas, com destaque para a Coca-Cola, que subiu 4,1%, e a 3M, que disparou 7,7%.
A General Motors também contribuiu positivamente, com um ganho de 14,86%, após rever em baixa o impacto estimado das taxas alfandegárias. Louis Navellier, da Navellier & Associates, considerou este um "bom sinal de que as ações das multinacionais estão a espelhar resultados melhores do que o esperado", antecipando um final de ano forte.
Em contrapartida, o índice tecnológico Nasdaq recuou 0,16% para 22.953,67 pontos, e o S&P 500 registou uma variação marginal de -0,01%.
A fraqueza do setor tecnológico foi atribuída a declarações do Presidente Trump que colocaram em dúvida a realização de uma reunião com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, o que penalizou empresas como a Alphabet e a Broadcom. O otimismo inicial, alimentado pela possibilidade de o 'shutdown' do governo terminar e pelo alívio nas tensões comerciais, foi assim insuficiente para suster o setor tecnológico.














